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Desafinada, mas canta.
O Rio de Janeiro é psicodélico por natureza.
Vim num ônibus convencional lotado: quarenta e tantas pessoas compõem uma mostra significativa da humanidade inteira: crianças que choram de madrugada, o tradicional chato de galocha que não pára de falar com o passageiro ao lado e tenta vender alguma coisa, mães com filhos no colo, freiras, idosos, casais, enfim, a renca toda.
Chegando perto da rodoviária, passamos ao lado do Galeão: olhei desprevenido pela janela e um avião a menos de cem metros fazia a aterrissagem. Do outro lado, ao longe, o cristo redentor: seria ele mesmo ou uma antena como as outras, nos outros morros? Sei lá.
Ainda não fui pra praia. O clima está fechado. Volto no sábado. Comprei o jornal do brasil. Estou matando as saudades da minha filha, que fez quatro anos: os vizinhos organizaram uma festa bacana: dúzias de crianças, música em alto volume, dança e comilança. Meu mal jeito paranaense levou um drible carioca: já estou internalizando o sotaque: fala mole e dengosa: eu mesmo teria arrepios, se fosse há um tempo atrás.
Hoje São Gonçalo e Niterói. Amanhã, Copacabana, quem sabe. Depois de amanhã é o fim de semana. Sabe lá. O futuro é delírio.
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Um comentário:
E o pior:
Um Delírio Alheio!
bom proveito!
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