*
Nunca desejava assassinar sempre.
Não sabia serem irmãos de sangue.
Sim disse: nada havia que os cindisse.
Nem avisou: hoje é o dia de nunca.
Sempre mandou pra nunca um bumerangue.
Nunca pensou em usar o brinquedo.
Mas sempre decidiu odiá-lo em segredo.
*
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4 comentários:
que delícia... ops!
Genial este poema, do jeito q eu gosto, forte.
Lembrei do diálogo de Todo Mundo e Ninguém, de Gil Vicente, no Auto da Lusitânia.
Curti pra caralho.
Confesso, Ivan, que não entendi bem.
Mas "Sim disse: nada havia que os cindisse." é raro!
Me pareceu Cain e Abel das Palavras...
Abraço
Grande, Ivan!
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