Não entendo nada de numerologia,
mas um pouco de estatística me atingiu
durante os anos escolares.
De onde vêm os pensamentos de bar é óbvio:
da situação no bar, que tem menos convenções
do que as situações mais ordenadas.
Uma das coisas que já me ocorreram num bar
foi que o ser humano devia acasalar em grupos
de quatro pessoas, não de duas.
Não me peçam pra explicar. Eu explico pior:
cada pessoa teria quatro diferentes parceiro(a)s.
Diz o ditado: variedade é o tempero da vida.
A estatística que me sobra diz que num grupo
de quatro pessoas existem 64 combinações
diferentes: cada um sozinho, pares, trios...
Agora eu vou ferrar esse post de vez:
o poema a seguir me veio duma vez
num bar onde a poesia tem sua vez.
O EIXO CURITIBA - SEATTLE
Tenho transtorno afetivo
do tipo de Kurt Cobain,
falta só mais um pouquinho
para eu me matar também.
Puxa vida. Depois de escrever isso,
voltei pra casa, fui dormir
e sonhei que era poeta.
Quando acordei, não sabia mais
se era um louco que tinha sonhado ser poeta
ou um poeta sonhando que era louco.
O que era só o que me faltava já não falta mais.
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