sexta-feira, dezembro 30, 2011

ETERNOS VERSOS DE CIRCUNSTÂNCIA E ÂNSIA

Vejam só: hoje já é dia trinta--
Quem sabe algum poema pinta

Pois é: e agora são dez horas--
Encostas tua cabecinha e choras

Sei não: estamos no mês de dezembro--
Pacóvio, pateta, mané, manembro

Aí sim: passe do tempo pro espaço--
Mesma lesma com passo escasso

Putz: o troço aqui não perdeu a graça?--
Sem problemas... dorme que passa

Mas então... sei: vai seguir rimando--
Sim: sem contexto o tempo é velho quando

Assim melhor deletar o poema:
o tema eu até já esqueci--

Tarde demais: não tema-- falta tema
mas todos já nos leram até aqui

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P.S.: E cadê a circunstância? Foi engano?
--Não. É simples. Amanhã é o fim do ano.

--Filho da mãe. Então termina assim?
--Sim. Sou óbvio. E as rimas também:

fim

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