(sem blasfêmia, para macho e para fêmea)
Todos solicitamos a todos:
a luz de Jesus,
o coração de João,
o paredro sinedro de Pedro,
a poesia da alegria de Maria,
e até os deus-me-acudas de Judas,
até mesmo a fé-como-é-que-é de Tomé,
e uma amada melena de Madalena...
Mas que não nos venha um baita azar de Baltazar,
e sim o melhor de Melquior, sem raspar Gaspar.
E que nos abram as cadabras de Abraão,
e nos gargalhe a claque de Isaque,
com seus Josés, com Manassés e Moisés.
E que soem as palavras da parábola dos grãos,
para católicos e ortodoxos cristãos,
mas também aos de outra conversão
ou até mesmo de ateísta reversão.
Simplesmente nessa nossa comoção assim como sãos
e salvos ficaremos, festejemos,
estejamos numa muda de Buda,
para lá do lado de Alá,
naquela esquiva de Shiva
ou na rima inexistentíssima de Krishna --
em Pã, Tupã, Iansã, Oxum, Ogum, Oxalá e Ogã,
dos arcos-íris de Osíris até os coquetéis de Quetzalcóatl,
da Asgaard de Thor e Odin até os confins de Aldebarã.
Ivan, celebrando hoje o depois de amanhã.
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sexta-feira, dezembro 23, 2011
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